“A temporada não foi fácil, tivemos que passar por cima de muitas coisas. Hoje, temos a possibilidade de, em 90 minutos, apagar tudo o que foi feito de errado. Terminar o ano na Série A seria um saldo excelente depois de tudo o que foi vivido”, disse o treinador.
Mancini destacou a contribuição que teve para que o rubro-negro chegasse a essa altura com chances de escapar do rebaixamento: “Sobre desempenho em 2017, fica mais fácil de falar do que aconteceu a partir de julho, que foi quando cheguei. Tivemos um desempenho de 50% dos pontos conquistados, o que é uma marca satisfatória. O Vitória estaria no G6 com ela”.
“Acho que o maior problema do clube neste ano foi a parte política, que teve um grande efeito no departamento de futebol. A partir do momento que a gente chegou, a gente blindou o futebol e as coisas melhoraram. Espero que em 2018 o futebol possa caminhar sozinho. Ele não pode estar atrelado à política”, completou o técnico.
Cheio de dúvidas
A baixa que mais tira o sono de Mancini para a partida é a da lateral esquerda. Sem o titular Juninho, lesionado, e o reserva Geferson, suspenso, ele tem apenas Thallyson no elenco como jogador natural da posição. O problema é que o atleta não tem transmitido tanta confiança ao treinador.
“Ainda não tem nada definido. No treino de hoje (ontem), fiz alguns testes. Observei o Thallyson no time de baixo (reservas) e fiz a entrada de Bruno Bispo no time titular. Testei ainda Fillipe Soutto e Patric na posição. Um desses aí vai ter que atuar”.
Problema mesmo está na ponta esquerda. Com uma lesão na coxa, David está praticamente fora do duelo com o Flamengo. “Caso ele não atue, existem alguns jogadores que podem fazer a função. Tenho Kieza, Danilinho e Jhemerson. Mas são peças um pouco diferentes daquilo que David apresenta, realmente. Não tenho uma definição em relação a isso ainda”, completou o técnico, que treinou com os portões fechados. (As informações do Correio)
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