A elevação da taxa básica (Selic) para 11,25% ao ano fez o Brasil ?disparar? no ranking mundial dos juros reais (medida que desconta a inflação). Segundo levantamento da Cruzeiro do Sul Corretora, a taxa subiu para 5,5%, ante 1,9% da Austrália, a segunda colocada. A tabela também mostra que a maior parte dos países tem hoje juros reais negativos.
Isso significa que o investidor que aplica em títulos públicos desses lugares perde da inflação. Nos Estados Unidos, por exemplo, o rendimento em um ano está negativo em 1,2%. Na Inglaterra, a perda chega a 3,1% e, na Venezuela, alcança 7,4%. "A situação brasileira e de outros emergentes é bem diferente do que está acontecendo nos países desenvolvidos", observa o analista responsável pelo levantamento, Jason Vieira.
O aquecimento da economia em países como o Brasil e a China, pontua o especialista, obriga as autoridades a promover aperto monetário. (As informações da Agência Estado)
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