A corte federal argentina sentenciou, nesta sexta-feira (27), o último ditador do país, Reynaldo Bignone, a 20 anos de prisão por crimes durante a Operação Condor. A operação foi uma aliança entre os governos militares de países da América do Sul, acertada numa reunião em novembro de 1975, em Santiago - com o Brasil passando a fazer parte do bloco logo depois.
O símbolo escolhido para nomear o pacto foi o da imensa ave que sobrevoa a região andina do continente. Bignone já cumpre sentenças de prisão perpétua por múltiplas violações de direitos humanos durante a ditadura militar (1976-1983).
Devem receber sua sentença outros 17 ex-militares acusados de participar de ações conjuntas de repressão envolvendo troca de inteligência e de agentes entre Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. No julgamento, foi investigado o desaparecimento de 108 pessoas. (As informações do Correio)
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