O presidente Barack Obama pediu aos democratas que estão em campanha para substituí-lo na Casa Branca que se concentrem menos em ataques entre si e mais no suposto candidato republicano Donald Trump. Hillary Clinton e Bernie Sanders precisam “tentar acabar com isso de modo que deixe os dois lados se sentindo orgulhosos do que fizeram” e “se atenham aos problemas”, afirmou.
Obama ainda criticou fortemente Trump e contou que líderes mundiais disseram a ele, ontem, durante uma cúpula no Japão estarem “surpresos” e “abalados” pela nomeação do Partido Republicano. “Eles não estão certos em quão seriamente devem levar alguns de seus pronunciamentos, mas estão abalados com eles, e com bom motivo”, disse.
O presidente norte-americano afirmou que as propostas de política externa de Trump até agora “mostram ignorância sobre relações internacionais, ou uma atitude cavalar, ou um interesse em conseguir tweets ou manchetes em jornais em vez de realmente pensar o que é necessário para manter a América a salvo e segura e próspera”.
Obama fez os comentários depois de um dia de reuniões com líderes do Japão, França, Alemanha, Reino Unido, Canadá e Itália. O conselho dado pelo presidente aos candidatos do Partido Democrata surge num momento em que autoridades na Casa Branca estão cada vez mais preocupadas em unificar o partido e derrotar Trump.
Obama comparou a situação atual com as divisões entre sua campanha e a de Hillary Clinton, em 2008. Hoje, ele disse estar confiante que os Democratas conseguirão se unificar até a convenção do partido. “Durante as primárias, as pessoas ficam um pouco mal-humoradas com as outras”, afirmou. “Pedi a ambos os lados que tentem se ater aos problemas, porque grande parte desse mau humor surge quando as pessoas sentem que não estamos falando de um problema, mas sobre as personalidades e caráter do outro”, argumentou o presidente norte-americano. (As informações das Agências)
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