A mãe do jovem Davi Fiuza, desaparecido desde o dia 24 de outubro de 2014, voltou a criticar a ação policial da qual o flho foi alvo e disse que ele foi vítima de um "holocausto". Em entrevista dada ao site Ponte Jornalismo ainda disse ter certeza que oficiais praticaram tortura contra o garoto e fez reclamações à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa por não passar o caso para o Ministério Público.
"Naquele momento, eles decidiram fazer o holocausto do meu filho. Davi passou pelo holocausto", diz Rute sobre o desaparecimento. "E, depois disso, eles foram agraciados. Entrando na Polícia Militar da Bahia". Ela ainda criticou a polícia por não repassar a investigação do fato ao Ministério Público por conta de um suposto interesse político.
"Eu acredito que a DHPP, apesar de um trabalho maravilhoso que fez, tem interesses políticos por trás dissos. As pessoas não querem a exposição de desse fato aqui na Bahia". A Polícia Civil já encerrou o inquérito que investiga o desaparecimento de Davi e indiciou 23 policiais militares pelo assassinato do jovem, além dos crimes de ocultação de cadáver e formação de quadrilha (veja mais). Entre eles, 19 eram alunos do curso de formação da PM. A apuração concluiu que os alunos realizavam uma última operação para obter o diploma de soldado quando abordaram Davi na Rua São Jorge, no bairro de São Cristóvão e o raptaram. (As informações do BN)
Nenhum comentário:
Postar um comentário