Um dos principais jogadores do Bahia na disputa desta Série B do Brasileiro, o lateral-esquerdo Moisés jogou apenas 28 minutos nas últimas três partidas do time. Ficou de fora da goleada sobre o Tupi, há duas semanas, por conta de uma suspensão e, ainda no primeiro tempo do triunfo para cima do Brasil de Pelotas, sentiu uma lesão que o tirou de campo e o deixou de fora do embate deste sábado: o 1 a 1 ante o Oeste.
Com um leve estiramento no músculo adutor da coxa direita, o jogador precisou de pouco tempo para se recuperar e já está na fase de transição para os trabalhos físicos. Nesta segunda-feira, 24, após realizar tratamento, foi a campo para aprimorar a forma e acelerar seu retorno aos gramados, que pode ser já no jogo de sábado, na Fonte Nova, contra o Ceará.
Segundo o médico Luiz Sapucaia, há boa chance de ele ficar à disposição do técnico Guto Ferreira. “Foi uma lesão grau 1 [a menos grave de todas], sem ruptura de fibra, e ele está praticamente livre de sintomas. Então, a intenção é essa”, disse, antes de ponderar: “Ainda seria muito precoce dizer se Moisés poderá jogar contra o Ceará ou não. Vamos fazer os testes de arranque, treinos com bola e até quarta-feira deveremos ter uma posição mais definida. Ele ainda sente um desconforto muito discreto e tem uma certa insegurança”.
Jovem de 21 anos, Moisés, que está emprestado ao Bahia pelo Corinthians até o final do ano, ganhou a posição de titular na virada do turno da Segundona. Em 20 jogos, 17 deles escalado desde o início, o atleta contribuiu com um gol e uma assistência.
Poupados - No treino desta segunda, quem jogou mais de 45 minutos contra o Oeste realizou apenas uma atividade regenerativa no Fazendão. A exceção foi o meia Juninho, poupado por conta de uma lombalgia. O mesmo foi concedido ao atacante Hernane, que, suspenso, não atuou no sábado. Ele sentiu um desconforto muscular, mas tanto ele quanto Juninho não preocupam.
'Matar ou morrer' - Em entrevista coletiva, o lateral direito tricolor Eduardo definiu o que será a Série B para o Bahia daqui para a frente: “São seis finais agora e devemos buscar o algo a mais dentro de cada um. Para ser bem claro e reto, é matar ou morrer. Agora não tem mais espaço para lamentações, tropeços ou erros”. Segundo ele, o que inspira o grupo a atingir o objetivo, apesar das dificuldades, é o simples fato de a chance do acesso ainda existir. “Não há motivação maior do que estar vivo. Futebol é vida e quando se está vivo se busca sempre o melhor”, afirmou. (As informações do A Tarde)
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