O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) tomou posse como MInistro da Secretaria de Governo nesta sexta-feira, 15 - após a data ser adiada por diversas vezes -, e anunciou que fica até o final do governo Temer, se o presidente desejar. Isso significa que ele abre mão de concorrer à reeleição como deputado federal.
Como era esperado, Carlos Marun classificou que o maior desafio frente ao cargo será aprovar a Reforma da Previdência, que já está com data marcada para votação: dia 19 de fevereiro, no Plenário das Câmara dos Deputados.
Marun ainda afirmou ter conquistado a confiança dos deputados que compõem a base de apoio ao governo e o respeito dos que fazem oposição. Ele chamou o ocupante anterior do cargo, o baiano Antonio Imbassahy (PSDB), de "leal, competente e amigo", e o classificou como "responsável pelo sucesso do governo".
Imbassahy, que pediu exoneração do cargo dia 8 de dezembro, agradeceu por fazer parte do governo de Temer e destacou o apoio do PSDB ao presidente depois do impeachment de Dilma Rousseff.
O presidente Michel Temer, que teve alta médica nesta sexta, encerrou a posse lamentado ter adiado a data, que chegou a ser marcada para quinta. Segundo o presidente, a cerimônia teria "o dobro" de participantes registrados nesta sexta.
Temer destacou acreditar que Marun dará "continuidade na relação de respeito e harmonia entre Executico e Legislativo", que, segundo ele, "foi o que permitiu que chegássemos onde chegamos", em referência à aprovação das principais matérias do governo no Congresso Nacional. Ele também disse "ter certeza" que a reforma da previdência será aprovada.
Marun foi anunciado pela primeira vez no dia 22 de novembro, e chegou a ter a posse marcada, mas o governo recuou. No mesmo dia, o goiano Alexandre Baldy tomou posse como Ministro das Cidades.
Em comum, os dois estão no primeiro mandato e ocupam o primeiro escalão do governo por pressão de partidos que apoiaram Michel Temer a arquivar na Câmara dos Deputados as duas denúncias contra ele, enviadas pelo Ministério Público Federal (MPF). Marun é do PMDB, mesmo partido de Temer, e Baldy foi indicado pelo PP. (As informações do Estadão)
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