Antes de ir para a Rússia estudar medicina, Henrique Vasques, 21 anos, disse à sua mãe: "Quero trabalhar por um tempo no resgate quando voltar." Segundo Victor, um de seus irmãos, ao explicar para ela as razões de querer salvar vidas dessa forma mesmo depois de tornar-se neurocirurgião, Henrique afirmou: "Mãe, é só por um tempinho. Só pela vibração de ajudar as pessoas."
Ao lembrar do irmão caçula, morto na Rússia em 2 de janeiro, o designer Victor Vasques, 25 anos, o caracterizou como "a alegria da casa e a simpatia em pessoa". "Eu, ele e nossos dois irmãos dormíamos no mesmo quarto, e era sempre ele que iniciava uma brincadeira." Henrique morreu quando patinava com um amigo resolveram sobre um lago congelado na cidade de Kursk, onde morava, quando o gelo se rompeu. O amigo sobreviveu com escoriações leves.
A família, que mora em uma casa alugada, luta para arrecadar os US$ 6 mil (cerca de R$ 11 mil) dos serviços funerários e da repatriação para o Brasil. Sexta-feira de manhã é o prazo para enviar o dinheiro, para que o corpo possa ser transferido de Kursk para Moscou, via Emirates, no sábado, com a previsão de chegar ao Brasil na segunda-feira.Quem quiser ajudar, pode contatar Victor pelo email contato@comlimao.com.
(As informações do A Tarde)
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