O mototaxista Ailton Garcez do Sacramento Júnior, 30 anos, foi executado com mais de 20 tiros na cabeça, rosto, ombro, nuca e costas, na tarde desta terça-feira, 11, no 2º andar da casa de número 48 E, da Rua Mário Kertész, na Santa Mônica, em Salvador. Eram por volta das 14h30, quando ele chegou à casa de familiares de moto com a companheira e foi surpreendido por um grupo de mais de seis homens armados.
Segundo o delegado Líbio Otero, do Departamento de Homicídios (DHPP), ao ser abordado, Ailton invadiu a casa para fugir, mas foi alcançado e executado dentro do banheiro. A polícia acredita que, além do mototaxista, outra pessoa estava no imóvel, pois um buraco foi encontrado na parte superior da parede do banheiro e tinha rastro de sangue. "No desespero, abriram um buraco que dá para telhados de casas vizinhas. Colocaram uma geladeira atrás da porta para ganhar tempo. A geladeira estava no chão e a casa toda revirada", contou um policial.
Silêncio da família - Na rua, apesar de alguns vizinhos evitarem comentar o crime, um senhor, que preferiu não se identificar por temer represália, afirmou que Ailton foi morto porque se envolvia com a criminalidade. Versão esta negada à polícia por familiares do rapaz. "A família não falou nada. Disse que ele era trabalhador, não se envolvia com nada errado e nunca havia sido preso", informou o delegado Líbio Otero.
Em 2013, Ailton foi acusado pela então companheira, Leidiane Fiaz dos Santos, de tê-la agredido a murros e garrafada. Ela foi levada ao Hospital Ernesto Simões Filho com ferimentos na cabeça e foi orientada a registrar ocorrência na Deam. Parentes de Ailton não quiseram falar com a reportagem. (As informações do A Tarde)
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