Apesar das articulações em torno da disputa pela presidência da Câmara Municipal de Salvador (CMS), o atual ocupante do cargo, Paulo Câmara (PSDB), decidiu ainda não se manifestar sobre sua eventual candidatura. “Esse é um assunto que, no meu entendimento, deve ser tratado no momento oportuno, que não é agora. Eu acho que nós temos projetos no Executivo importantes – o do BID, do BIRD, Plano Municipal de Arborização, temos a Lei Orçamentária Anual, nós temos projetos de vereadores. Eu trabalharei com esse assunto a partir de fim de novembro, início de dezembro”, afirmou.
O tucano já está em seu segundo biênio à frente da casa, mas ainda pode tentar a reeleição – a lei aprovada em julho do ano do passado proíbe a repetição apenas na mesma legislatura. A base governista, no entanto, já se movimenta para encerrar o comando de Câmara. Cinco postulantes criaram o Movimento Câmara Democrática, em uma espécie de reserva de vaga: um acordo entre os vereadores Léo Prates (DEM), Joceval Rodrigues (PPS), Tiago Correia (PSDB), Geraldo Jr. (SD) e Isnard Araújo (PHS), de onde deve sair um nome até o dia 12 de dezembro. A decisão não considera os outros possíveis pré-candidatos da base aliada, como a vereadora eleita Lorena Brandão, que ainda não assumiu sua cadeira, mas já se definiu que Câmara não é uma opção de voto.
Para o atual presidente, os debates que já ocorrem são prematuros. “Eu acho [prematuro]. Que é salutar, que é natural, mas a gente acabou de sair de um processo eleitoral, tem dez dias que a gente saiu de um processo eleitoral, sem saber do que acontece amanhã no país. Então tem muita coisa ainda prematura acontecendo. Compreendo, respeito, a democracia é assim, se faz assim, mas eu só me posiciono no final de novembro, início de dezembro”, reforçou. (As informações do BN)
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