Após ser alvo de diversas críticas do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), o presidente Michel Temer afirmou a aliados na noite desta quinta-feira (30) que se o congressista buscava o rompimento, conseguiu. Segundo informações da coluna Painel, o estopim foi um vídeo postado por Renan nas redes sociais, na qual ele ataca propostas do governo.
Por conta da decisão de tratar desta forma de temas polêmicos rendeu ao senador um apelido no Planalto: “Trump do agreste”. Na cúpula do governo, a determinação é seguir na defesa das reformas sem esperar qualquer ajuda de Renan. “Não existe casamento forçado”, disse um auxiliar do presidente. Para o Planalto, o realinhamento de Renan ao PT não visa somente às eleições em Alagoas.
A tese é de que o congressista busca principalmente obter suporte em várias alas do Senado para poder suportar os efeitos dos desdobramentos da Lava Jato. Renan tem levado o rompimento com humor. Ciente de que pode atrapalhar os planos da gestão, disse que “nem lembrava mais como era bom ser oposição”. Na posição de líder do partido, tem a prerrogativa de indicar relatores de projetos e membros de comissões.
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