Jogo em casa, torcida apoiando em massa, vantagem até mesmo de poder perder que, ainda assim classifica. Quando o milagre é grande, o santo desconfia. Sorte que aqui não tem nenhum milagre. Tem trabalho, raça, bola na rede e muita vontade de erguer a taça “Orelhuda” no final de maio. Para isso, o Vitória precisa despachar o River-PI, neste sábado (1º), pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Nordeste, às 16h, no Barradão.
Como venceu o jogo de ida, no Piauí, por 3x2, o Leão pode até perder por 2x1 ou 1x0 que, ainda assim, garante vaga na semifinal do torneio. O time piauiense só classifica se vencer por dois gols de diferença. Caso vença por apenas um gol, com placares a partir de 4x3, também passa. Difícil, né?
O desafio do River não é difícil apenas pela questão numérica ou pela quantidade de gols que precisa fazer. O maior problema do time do Piauí é justamente o adversário. O cenário não é animador.
O Vitória tem um desempenho invejável. Desde que começou a temporada, a equipe já soma 19 jogos no ano, com 16 triunfos, dois empates e uma única derrota. Além disso, o time do técnico Argel Fucks está invicto em casa - dos nove jogos que fez, ganhou todos. Não para por aí. O ataque merece atenção especial, porque já balançou a rede 39 vezes este ano. Pior (para eles): desses, quatro foram do zagueiro Alan Costa. É bom ter muito respeito.
Mas nada de clima de oba-oba ou já ganhou. O próprio Argel faz questão de deixar todo mundo com os dois pés bem firmes no chão. “Aproveitamento não dá títulos. Nós estamos fazendo nosso trabalho. Isso é uma certeza, fortalece o trabalho, mostra o grupo de jogadores que nós temos. A nossa equipe deu uma prova importante de parte tática, técnica. Fisicamente a equipe está forte. E ponto. Não estamos satisfeitos. Sabemos que temos um caminho a ser percorrido e o melhor está por vir”, avisa ele, que prevê dificuldade no jogo. (As informações do Correio)
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