Em acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), o empresário Adir Assad afirmou que detém extratos que, segundo ele, comprovam transações feitas para “gerar” dinheiro para que empreiteiras pagassem propina em obras do PSDB de São Paulo. Segundo a Folha de S. Paulo, as obras incluem o Rodoanel e a ampliação da marginal Tietê, projetos sob responsabilidade da Dersa, empresa ligada ao governo de São Paulo.
Na colaboração assinada nesta segunda-feira (21), Assad apontou que usou mais de uma dezena de empresas de fachada para firmar contratos fictícios com as empreiteiras – os serviços, segundo ele, seriam inexistentes. De acordo com o delator, Paulo Vieira da Silva, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Dersa no governo do tucano José Serra, era um dos operadores do esquema, que incluía uma “comissão” descontada dos contratos fictícios.
Além de Serra, o ministro Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores) eram beneficiários do esquema. Paulo Preto entrou no Dersa ainda no primeiro governo de Geraldo Alckmin (PSDB) como diretor de Relações Institucionais. Todos os envolvidos negam.
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