O perito Ricardo Molina de Figueiredo, contratado pela defesa da médica Kátia Vargas, foi condenado a um ano e três meses de reclusão e pagamento de 36 dias-multa (valor unitário a ser pago pelo réu a cada dia de multa determinado pelo magistrado), nesta terça-feira, 29, pelos crimes de calúnia e difamação contra as delegadas Acácia Nunes e Jussara de Souza.
De acordo com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a decisão foi da juíza Maria Fátima Monteiro Vilas Boas e ocorreu no último dia 31. A sentença ainda cabe recurso.
Em dezembro de 2013, as duas delegadas estiveram à frente da investigação do caso dos irmãos Emanuel e Emanuele Gomes, que, segundo as investigações, foram perseguidos e atropelados pela médica Kátia Vargas, na orla de Salvador. Contratado pela defesa, Ricardo Molina alegou que Acácia e Jussara tentaram incriminar a médica.
O perito declarou que a delegada Acácia alterou a data do depoimento de uma testemunha do inquérito que, segundo ele, não teria sido ouvida no dia do crime, mas dias depois, quando já teria tido acesso a depoimento de familiares e à cobertura da imprensa sobre o fato.
Julgamento da médica
No último dia 16, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) divulgou que o júri da médica Kátia Vargas está marcado para ocorrer no dia 7 de novembro, às 8h, no 1º Juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Ruy Barbosa (Nazaré), na capital baiana.
A médica responderá por homicídio triplamente qualificado (por motivo fútil, perigo comum e por utilização de recursos que impossibilitaram a defesa das vítimas).
Kátia Vargas é acusada de provocar o acidente que terminou com a morte dos irmãos, então com 21 e 23 anos, no dia 11 de outubro de 2013, na Av. Oceânica, em Ondina. Ela chegou a ficar presa por 58 dias, mas hoje responde em liberdade. (As informações do A Tarde)
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