A extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca) foi por uma boa causa, de acordo com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Em entrevista coletiva, ele disse que o decreto publicado na última quarta-feira (22) tem como objetivo combater atividades ilegais na área. Isso porque, com a extinção da reserva, mais pesquisadores e autoridades terão como acessar a área, além de empresas, o que poderá ampliar a proteção. Segundo Coelho Filho, há 28 pistas de pouso clandestinas na área e mais de mil pessoas praticando garimpo ilegal.
O ministro ainda disse que a área mineral protegida pelo decreto extinto é diferente das áreas protegidas que existem no território da Amazônia. Na reserva, que possui 46,45 mil quilômetros quadrados entre Pará e Amapá, estão presentes sete unidades de conservação. "Essas reservas continuam sendo reservas, sejam elas ambientais ou indígenas", afirmou, lembrando que o decreto desta semana não se sobrepõe à legislação específica sobre proteção da vegetação nativa, unidades de conservação da natureza, terras indígenas ou áreas de fronteira. "As reservas ambientais permanecem intocadas, as reservas indígenas permanecem intocadas. Qualquer área, dentro ou fora da Renca, está sujeita à legislação ambiental no país", reforçou.
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