O ex-presidente Lula quer voltar a exibir seus dotes de bom negociador internacional e se ofereceu, nesta quarta-feira (6), para ser mediador do conflito na Líbia. Após a palestra promovida pela Microsoft em Washington, onde ganhou cerca de US$ 200 mil, Lula afirmou, em entrevista:
"Ninguém me chamou. Não sei se ninguém quer. Se a minha presidente ou alguém achar necessário e disser que o Lula pode contribuir, eu contribuiria tranquilamente", afirmou. Em dezembro de 2003, em visita oficial à Líbia, Lula referiu-se ao ditador Muamar Kadafi como "companheiro e amigo" durante jantar em sua homenagem.
Indagado sobre esta troca de afagos, o presidente refugou: "Não fale uma sandice dessa. Conheço as pessoas e sei como me referir a elas", disse. "Jamais falaria isso por uma razão muito simples: porque eu tenho discordância política e ideológica (com Kadafi)", disse. (As Informações do Estadão)
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