A bancada governista na Câmara de Vereadores decidiu mudar a tática para a votação da proposta que permite parcelar o pagamento do Imposto de Transmissão Intervivos (ITIV) em transações com imóveis novos. Agora, a ordem é tirar o pé do acelerador e esperar que a oposição reabra as negociações. O cálculo é simples: com a pauta da Casa trancada até que a matéria vá a plenário, os parlamentares não poderão aprovar o Orçamento para 2016 e, consequentemente, tirar recesso no fim do ano, a única chance de folga antes da corrida eleitoral.
Para apimentar, a fila de pendências da Câmara para o próximo mês terá ainda oito vetos parciais do prefeito a leis aprovadas pelo Legislativo e seis projetos que tramitam em regime de urgência. Entre eles, os que criam a nova Defesa Civil de Salvador e o Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Sustentável e Inovação (PID), que concede desonerações tributárias para estimular empresas a investir em áreas da cidade consideradas estratégicas para a prefeitura. Todos têm que ser votados antes da análise do Orçamento. (As informações do Correio)
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