Com exceção de uma faixa estreita do litoral até o sul do estado, abrangendo parte do agreste, a Bahia corre 40% de risco de ter chuvas abaixo do normal no próximo trimestre (novembro, dezembro, janeiro). As informações constam no boletim mensal de tendência climática trimestral, elaborado a partir da reunião de análise e previsão climática, realizada na última sexta (23) no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Meteorologia (CPTEC/Inpe).
Segundo a meteorologista Mary France Diniz, a tendência de poucas chuvas – e temperaturas acima do normal – no Nordeste está relacionada ao fenômeno do El Niño. “O El Niño na região Nordeste representa o aumento de chuvas na região sul e sudeste e estiagem mais severa no Nordeste incluindo a região do semiárido”. O cenário não é positivo considerando a situação já extrema da Bacia do São Francisco, que enfrenta a maior seca dos últimos 83 anos. A barragem de Sobradinho, por exemplo, já atingiu 4% de sua capacidade e deve entrar no volume morto em novembro. Apesar da situação crítica, a vazão de 900 m³/s – já inferior à vazão inicial de 1.300 m³/s, foi mantida até o fim do próximo mês pela Agência Nacional de Águas (ANA), quando será feita nova avaliação. (As informações do BN)
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