domingo, 25 de outubro de 2015

VISITANTES EXPERIMENTAM GAMES COM ÓCULOS 3D EM SEMANA DE TECNOLOGIA DO SENAI

Uma bengala com sensores que identificam obstáculos e enviam um sinal em forma de vibração ao seu portador. Parece ficção, mas é real. O objeto, criado para auxiliar pessoas com deficiência visual, é uma das inovações apresentadas na 12ª Semana de Ciência e Tecnologia, que acontece no Senai/Cimatec de Piatã, até este domingo (25).

O evento, gratuito, acontece das 9h às 18h. O tema é Luz, Ciência e Vida e reúne 35 expositores de diversas áreas como jogos, robótica, aeromodelismo e drones e até tecnologia usada pela polícia. Só na manhã do primeiro dia, mais de 2 mil pessoas compareceram ao evento.

A Bengala Automatizada para Detecção de Obstáculos foi desenvolvida em oito meses pelo professor Justino Medeiros, com os alunos Eric Lima, Larissa Assis e Victor Ben-Hur, do grupo de pesquisa em sistema de automação e mecatrônica do Instituto Federal da Bahia (Ifba).

Quatro sensores ultrassônicos (semelhantes ao radar de um morcego), no corpo da bengala, identificam o caminho e enviam as informações para o microcontrolador, espécie de cérebro do aparelho, que mede a distância e identifica se há ou não obstáculo à frente. Se houver, um sinal é enviado para pequenos motores na parte superior da bengala. É possível, ainda, que o usuário defina a distância a ser considerada e a vibração dos motores, que indicam de onde vem o perigo.

Outro projeto desenvolvido por alunos do Ifba foi o robô que “lê” linhas. Ele identifica uma linha preta no chão branco e a segue, desviando de obstáculos. Ao final, ele deve ser capaz de identificar uma vítima e levá-la para local seguro — por enquanto, em escala miniatura. Os estudantes Mateus Barbosa, Paulo Alvim e Cláudio Albués levaram um ano para concluir o projeto.

Quem for à feira ainda poderá experimentar games com óculos 3D, como o Cangaceiro de Badoque, que será lançado ano que vem pela Moovi Estúdios, inspirado no famoso cangaceiro Lampião. Já a Avante Imagens Aéreas exibe dois drones utilizados para fazer fotografias e filmagens aéreas.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) também tem um estande, onde se aprende como a polícia identifica as pessoas por arcadas dentárias ou impressões digitais. (As informações do Correio)

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