O governo da Bahia mostrou-se mais otimista em relação ao governo federal na proposta orçamentária do estado para 2016: projeta um aumento de 6,5% em relação a 2015 e sem indicação de déficit nas contas. O Palácio do Planalto enviou para o Congresso Nacional uma lei orçamentária para o próximo ano prevendo rombo de R$ 30 bilhões, o que gerou críticas até de parlamentares do PT, partido da presidente Dilma.
Na proposta entregue pelo secretário de Planejamento do estado, João Leão, ao presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, as despesas para 2016 ficaram em R$ 42,6 bilhões, R$ 2,6 bilhões a mais que a de 2015 que foi de R$ 40 bilhões. As despesas, que compõem os orçamentos fiscal e da seguridade social, alcançam R$ 41,9 bilhões (98,3% dos recursos). Do total, o orçamento fiscal representará R$ 28,8 bilhões, e o orçamento da Seguridade Social, com R$ 13,1 bilhões, e participação de 67,6% e 30,7%, respectivamente.
"Orçamento de Investimento das Empresas, integrado pelas estatais não dependentes, totaliza R$ 734,8 milhões e contribui com 1,7% do total orçado".
Expectativa - Por meio da assessoria de imprensa, o secretário Leão disse que a proposta "reflete uma expectativa para a economia, tendo como base a conjuntura de 2015 e as possibilidades de crescimento para o próximo ano". A Seplan prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) baiano para 2016 da ordem de 1,9%. A expectativa de crescimento da economia baiana, de acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Seplan, "é projetada com base na perspectiva de recuperação do nível de emprego, do crescimento de renda da população e do aumento dos investimentos em atividades importantes para o estado, a exemplo de mineração, energia eólica e infraestrutura, e os investimentos em ferrovias, portos e aeroportos e agroindustriais. (As informações do A Tarde)
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