Se tem um jogador que é unanimidade na torcida do Vitória, este chama-se Escudero. Titular com mais tempo de casa, o argentino é a bola de segurança rubro-negra no clássico Ba-Vi de amanhã, às 16h30, na Fonte Nova. Uma condição fácil de entender. Além de ser o cérebro do meio de campo do Vitória, e visto pelo técnico Vagner Mancini como único do elenco com excelência no passe curto, o canhoto tem sido decisivo para o Leão nesta Série B. Mesmo sem o perfil de goleador, é o artilheiro da equipe na competição, com oito gols.
“São números. São bons, mas, para mim, não muda nada. Vou continuar jogando da mesma maneira, ajudando o Vitória. É subir, ser campeão, brigando pelo título. São números, lógico que é importante fazer gols, mas é continuar trabalhando”, enaltece o camisa 11 rubro-negro que, dos oito gols, fez sete de bola parada – cinco só de pênalti.
Com mais dois gols no primeiro semestre, são 10 na temporada. Uma quantidade significativa quando comparada às duas primeiras temporadas com a camisa rubro-negra, período em que marcou seis gols - em 2014, Escudero atuou em apenas 16 jogos devido a uma lesão no joelho que o deixou seis meses fora.
De volta a 2015, o hermano chega ao Ba-Vi em uma fase bem produtiva. Nome da vitória por 3x1 sobre o Paysandu, no sábado passado, na Fonte Nova, Escudero marcou duas vezes e bateu o escanteio que resultou no primeiro gol do zagueiro Kanu com a camisa do Vitória. Com essa, já são sete assistências em 20 jogos em que atuou no campeonato.
Das 14 vitórias conquistadas pelo Leão na Série B, ele esteve em 11, além de cinco empates e quatro derrotas. Com o argentino em campo, o aproveitamento do Vitória é de 63% (no geral, o Leão tem 58%), quase igual aos 65% do líder Botafogo. Por falar no clube carioca, a meta no Barradão é vencer o Ba-Vi para tentar tirar a diferença de seis pontos para a liderança. O Vitória é segundo colocado, com 49 pontos. (as informações do Correio)
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