quarta-feira, 25 de novembro de 2015

ACORDO SOBRE INTEGRAÇÃO TARIFÁRIA ENTRE ÔNIBUS E METRÔ AINDA ESTÁ LONGE DE ACONTECER

Donos de empresas de transporte coletivo e representantes do governo do estado ainda estão longe de um acordo sobre a integração tarifária entre os ônibus da capital e o metrô. Ontem, os dois lados da queda de braço realizaram nova rodada de negociações, mas deixaram o encontro sem resolver o único impasse que resta: o valor da tarifa que será cobrada pelas chamadas linhas alimentadoras do sistema metroviário. Enquanto o Palácio de Ondina defende a passagem a R$ 0,75, o empresariado deixou claro que não aceita menos que R$ 1,18, como reza o contrato firmado entre a prefeitura e o governo, que resultou na transferência do metrô para responsabilidade do estado.

Pelo acerto, fechado durante a gestão de Jaques Wagner (PT), a tarifa acordada inicialmente com as empresas foi fixada em R$ 1,10, passível de reajuste. Ao assumir, Rui Costa (PT) tentou negociar a redução de valor, mas encarou a resistência do poderoso Setps. À Satélite, um dos participantes da reunião afirma que o aperto de mãos deve demorar de acontecer.

O cabo de guerra sobre a integração tarifária é acompanhada a distância pela prefeitura. Desde que Rui Costa questionou o cálculo usado para definir o preço da passagem, o prefeito ACM Neto (DEM) deixou que ele se entendesse com os donos das empresas de ônibus. A partir de então, a equipe do petista negocia diretamente com os empresários.

Tanto o contrato quanto convênio relacionados ao metrô da capital atribuem ao governo do estado a responsabilidade sobre as linhas alimentadoras do sistema. À prefeitura não cabe qualquer obrigação. Com isso, a ordem no Palácio Thomé de Souza é ficar longe da cumbuca. Em suma, ou o governo entra em acordo com o empresariado ou cria a própria rede de ônibus. (as informações do Correio)

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