O deputado estadual Alan Sanches, que há muito vem denunciando o colapso que o setor público de saúde enfrenta, se diz incrédulo com nova denúncia recebida de que, somando-se as outras, a Maternidade José Maria Magalhães, a maior da Bahia, esteja em crise iminente por conta da redução de repasse de recurso. De acordo o deputado, que é médico por formação, colegas de profissão o procuraram e afirmaram que não apenas leitos já foram reduzidos em 20%, como existe uma programação para demissão de médicos e redução de carga horária, bem como pôr fim a residência médica.
“Isso tudo por conta da redução do repasse, que tende a diminuir ainda mais por parte do Governo do Estado e eu, enquanto presidente da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia, não posso fechar os olhos para um problema tão sério”, destacou, alertando que o atendimento emergencial de obstetrícia do Hospital Santo Amaro foi fechada e a Maternidade da Sagrada Família, que presta serviço à Sesab, locado dentro do Hospital Salvador em três andares, com centro obstétrico, 10 leitos de UTI e quatro de UCI Neonatal, com media de 300 partos por mês, também está com os dias contados.
“Um grupo de 15 neonatologistas, que lá trabalha há três anos já recebeu comunicado de que a Sesab irá fechar a unidade no dia 30 de novembro. E agora com problemas na José Maria Magalhães é nítido que haverá uma sobrecarga insustentável em maternidades públicas como a Tsylla Balbino e a Climério de Oliveira, o que pode significar o colapso do atendimento obstétrico na Bahia, que já vive no limite”, disparou, reforçando que o executivo estadual precisa se posicionar. “Em prol da vida das nossas mulheres e crianças”.
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