O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), converteu neste domingo (29) as prisões do banqueiro André Esteves e de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), de temporárias em preventivas, atendendo a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). A prisão dos dois chegava ao fim neste domingo à meia-noite mas agora eles vão permanecer na carceragem.O ministro afirma que o material coletado e os depoimentos ouvidos permitem preencher os requisitos para decretação das prisões preventivas.
"De acordo com o artigo 312 do CPP [Código Processual Penal], esses requisitos são: garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria", informou o STF.
Prisão - Esteves e Ferreira foram presos na última quarta (25), assim como Delcídio, suspeitos de tentar interferir no andamento das investigações da Lava Jato. O grupo teria tentado convencer o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró a não fechar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. Para isso, entre outras coisas, teria oferecido uma mesada de R$ 50 mil mensais à família dele.
Esteves, que é sócio do BTG Pactual, está em um presídio do Rio de Janeiro. Diogo Ferreira segue na Superintendência da Polícia Federal em Brasília – mesmo local onde está Delcídio do Amaral. (As informações do G1)
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