O secretário de Educação de Salvador, Guilherme Bellintani, vai nesta quarta-feira, 3, às 13h30, à Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal prestar esclarecimentos sobre suposto desvio de peixes da merenda das escolas públicas da capital. A convocação do secretário foi motivada por reportagem veiculada na TV Record, em que um homem aparece com um pacote de peixes em postas - comprado em supermercado de Goiás -, com etiqueta dizendo que o produto é da prefeitura de Salvador, destinado à merenda escolar e com venda proibida. O pacote de peixe, segundo o homem, custou R$ 18,50.
Bellintani informou que a secretaria adquiriu, do fornecedor Litoral Norte, 13 mil quilos do produto peixe cação em posta, que tem como fabricante a Vitalmar. O contrato teve um custo de mais de R$ 208 mil. O secretário acredita que tenha havido uma venda trocada ou identificação equivocada do fornecedor. Em nota, a empresa Vitalmar, que forneceu o pescado e tem sede em Itajaí (SC), assume o erro por ter fornecido produto com etiqueta da prefeitura a um supermercado.
"A Vitalmar esclarece que, por um erro de logística, distribuiu para um estabelecimento comercial de Goiás uma quantidade de pescado embalado com a marca da prefeitura de Salvador. A Vitalmar assume o erro pelo ocorrido e esclarece que a prefeitura de Salvador, para quem fornecemos o mesmo pescado para merenda escolar, não tem nenhuma responsabilidade pelo ocorrido. Pedimos desculpas pela falha", afirma, em nota, o diretor Dário Vitali.
O lote, com 100 pacotes de peixe com etiquetas indevidas da prefeitura de Salvador, foi o de número 11, que, garante Bellintani, não consta nas notas de compra da prefeitura. Bellintani esclarece que dos 13 mil quilos de peixes adquiridos nos últimos 12 meses, 70% ainda estão estocados e o restante, distribuído em 109 escolas: "Mandei relatórios e planilhas aos vereadores, mas vou à Câmara esclarecer". (As informações do A Tarde)
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