O Airbus A321 que caiu no sábado (31) no Egito estava "em excelente estado técnico" e apenas uma "ação externa" pode explicar o acidente, assegurou nesta segunda-feira (2) um diretor da companhia aérea russa Metrojet, que também excluiu erro humano. As 224 pessoas a bordo morreram no acidente.
"Nós excluímos uma falha técnica ou ainda um erro de pilotagem", disse Alexandre Smirnov em uma coletiva de imprensa, ressaltando: "a única causa possível é uma ação externa". O diretor da empresa afirmou ainda que "tudo leva a crer que desde o início da catástrofe, a tripulação perdeu o controle total" do avião, e que os pilotos "não tentaram entrar em contato por rádio com os controladores aéreos".
Ele não comentou, entretanto, sobre que ação ou fator externo poderia ter causado a tragédia.
"O avião estava incontrolável, ele não voava, ele caia, e a passagem de uma situação de voo para uma situação de queda se explica aparentemente pelo fato de o avião ter sofrido danos a sua estrutura", explicou sem fornecer mais detalhes.
Ele indicou ainda que os pilotos "não tentaram entrar em contato por rádio com os controladores aéreos no chão". O Airbur A321, operado pela companhia aérea russa KogalimAvia, mais conhecida como Metrojet, saiu de Sharm El-Sheikh, cidade no litoral do Egito, e seguia para São Petersburgo, na Rússia, quando caiu no fim da madrugada de sábado.
O porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov, disse também nesta segunda que "agora não se pode descartar nenhuma versão", ao ser perguntado por jornalistas se contemplava a possibilidade de um ataque terrorista. Porém, Peskov se mostrou cauteloso quando disse que "a investigação só está começando...é preciso esperar pelo menos os primeiros resultados". (As informações do G1)
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