O ex-governador da Bahia e ex-ministro-chefe do Gabinete da Presidência da República, Jaques Wagner, atribuiu ao processo de impeachment sofrido pela presidente afastada Dilma Rousseff vivido a demora na definição do PT sobre lançar ou apoiar uma candidatura a prefeito de Salvador nas eleições deste ano. “Na verdade, eu acho que a política desse ano está totalmente conturbada com tudo o que está acontecendo, com este golpe. Isso fez com que todos os partidos demorassem”, justificou neste sábado (2), durante os festejos da Independência da Bahia.
Para o ex-governador baiano, a decisão do partido de apoiar um candidato de outra legenda é “correta”. “Já temos o governo federal, apesar desta situação [do afastamento da presidente Dilma], e o governo estadual. Acho razoável apoiar alguém. A dificuldade é construir a unidade”, afirmou. Wagner também acredita que a “ruindade” do governo interino de Michel Temer pode conduzir de volta Dilma Rousseff à Presidência da República.
“O governo tem uma ilegitimidade de raiz. Ele não foi eleito para isso. Esse processo não é de impeachment. Na verdade, a cada dia que passa, fica mais ridículo. Havia, claro, uma dificuldade de articulação, mas impeachment não foi criado para isso. “É uma eleição indireta de novo? Vamos ver o que vai acontecer. Estamos trabalhando, para ver se chegamos a 28, 30 votos, para ver se retomamos a normalidade”, criticou. (As informações do BN)
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