Começa hoje a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Até 29 de setembro, os candidatos a prefeito terão dois blocos diários, com 10 minutos cada, para apresentar suas propostas. Apenas aos domingos não haverá exibição. Nas rádios, os programas serão transmitidos das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10. Na TV, das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40.
Em Salvador, ACM Neto (DEM) é o candidato com mais tempo: 4m01s, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em seguida vem Alice Portugal (PCdoB), com 2m59s; Cláudio Silva (PP), com 1m31s; e Pastor Sargento Isidório (PDT), com 50 segundos. Fábio Nogueira (Psol) terá direito a 18 segundos, enquanto Da Luz (PRTB) e Célia Sacramento (PPL) ficaram com 9 e 8 segundos, respectivamente.
O cálculo para a divisão do tempo é baseado na quantidades de parlamentares que cada partido tem na Câmara dos Deputados, sendo que um minuto é distribuído igualmente entre as chapas com candidato a prefeito. Os outros nove minutos obedecem à soma de deputados federais que cada sigla da coligação possui.
A lei permite apenas que os seis maiores partidos de uma coligação entrem no cálculo. Na de Neto, por exemplo, as seis principais legendas somam 202 deputados, o maior número na disputa em Salvador. A ordem de exibição dos programas foi definida em sorteio realizado na última sexta-feira pelo TRE. Em sistema de rodízio, o último a aparecer no bloco será o primeiro no dia seguinte.
Hoje, Alice abre o programa, seguida por Isidório, Da Luz, Fábio, Neto, Célia e Cláudio. Amanhã, o candidato do PP é o primeiro. Com a reforma eleitoral de 2015, candidatos a vereador não terão espaço na propaganda em bloco, apenas 40% das inserções de 30 ou 60 segundos veiculadas diariamente nos intervalos da programação em rádio e TV, numa soma total de 28 minutos, distribuídos entre 5h e 0h.
Candidatos a prefeito terão direito a 60% das inserções, que totalizam 42 minutos diários. A distribuição das inserções é baseada no mesmo cálculo usado para os blocos, com uma diferença: para candidaturas proporcionais, voltadas à eleição de vereadores, todos os partidos da coligação contam para a soma de deputados, não apenas os seis maiores. (As informações do Correio)
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