A polícia de Portugal está investigando a morte de três brasileiras em Portugal. Os corpos de Michelle Santana Ferreira, 28 anos, da irmã dela, Lidiana Neves Santana, 16, e de Thayane Mendes Dias, 21, foram achados na sexta-feira (26) dentro de um tanque em um hotel para animais de estimação na cidade de Cascais, a 25 km de Lisboa. As brasileiras estavam desaparecidas desde janeiro.
Os corpos foram encontrados após confissão do principal suspeito pelo crime, Dinai Alves Gomes. Brasileiro, ele era funcionário do hotel de animais e voltou ao Brasil dias depois do desaparecimento das jovens. Ele esta custodiado pela Polícia Federal no Brasil.
Dinai era namorado de Michelle, que estava grávida. Como ele tinha mulher no Brasil, a polícia investiga se ele se desesperou com a relação extraconjugal e a gravidez e matou a amante - a esposa estava prestes a visitá-lo, segundo o Extra. Outro motivo investigado para o crime é homofobia. Thayane e Lidana estariam tendo um relacionamento, o que incomodava o conservador Dinai.
Vinícius Santana Ferreira, irmão de Michelle e Lidiana, confirmou que a irmã mais nova namorava Thayane. Apesar disso, ele não crê que isso tenha motivado os homicídios. "Nós sabíamos da homossexualidade da minha irmã, porém, não acredito que esta tenha sido a motivação do crime. Não sei o que passou pela cabeça desse homem, que só pode estar louco", disse Vinícius ao Extra.
Amigos relatam que Dinai era violento com Michelle, que foi agredida em outubro do ano passado. De volta ao Brasil, ele disse à família de Michelle que ela e as duas amigas viajaram para Londres para trabalhar e estudar. Disse ainda que ela havia apagado o perfil do Facebook para não ser encontrada pela ex-patroa. Dinai então foi interrogado pela polícia e acabou confessando o crime.
A versão fez a família desconfiar. A Interpol também não havia registrado a saída das três de Portugal ou chegada no Reino Unido. Mineira, Michelle morava em Portugal há oito anos. Recentemente, a irmã dela, Lidiana, foi para lá. Thayane, que era do Espírito Santo, também chegou há cerca de um ano em Lisboa.
O Itamaraty informou que ainda não foi comunicado oficialmente das mortes das brasileiras, mas que o Consulado em Portugal foi acionado para acompanhar o caso. (As informações do Correio)
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