Nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Bahia foram habilitadas pelo Ministério da Saúde para receber, mensalmente, do governo federal verbas de custeio - recursos carimbados para aquisição de material hospitalar, quitação de folha de pagamento e outras despesas semelhantes. Ao todo, até o final do ano, R$ 17,940 milhões serão repassados em parcelas mensais para unidades localizadas nos municípios de Salvador, Lauro de Freitas, Vera Cruz, Dias D'Ávila, Itapetinga, Guanambi e Teixeira de Freitas.
A capital baiana é a única cidade que habilitou três UPAs para receber as verbas. Os outros seis municípios terão, cada um deles, uma unidade contemplada. O órgão federal não informou quais as três unidades de Salvador que estão na lista, mas, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), quatro UPAs administradas pela prefeitura da capital aguardam pela habilitação. São as Unidades de Pronto Atendimento dos bairros de São Cristóvão, Brotas, Paripe e Pirajá.Todas as quatro, explica o titular da SMS, José Antônio Rodrigues Alves, são UPAs do tipo 3 (o mais complexo existente), o que lhes garante o repasse de R$ 300 mil mensais da União a partir da data de habilitação.
Críticas - "É uma verba tímida ainda, mas que podemos aumentar depois", critica o secretário, informando que o custo mensal de cada UPA do tipo é de R$ 1,3 milhão. "A outra parte é coberta pela prefeitura", frisou o gestor. Ele afirmou, ainda, que o processo de habilitação das quatro unidades soteropolitanas se arrasta, em alguns casos, desde janeiro. Em outros, porém, a resposta do ministério foi veloz. "A unidade de São Cristóvão está funcionando desde o começo do ano esperando a verba, a de Brotas desde maio, mas o ministério demorou. Já a de Pirajá e a de Paripe começaram a funcionar em junho", disse Alves.
Outras cinco UPAs de Salvador - Periperi, Valéria, San Martin, Barris e Itapuã - já estão habilitadas pelo Ministério da Saúde, lembrou o secretário. Essas últimas, no entanto, recebem o valor de R$ 500 mil, pois tiveram as equipes e estruturas avaliadas como positivas pelos fiscais do governo federal.
Esses valores, que chegam a ser repassados com até dois meses de atraso, também servem para o custeio dos serviços. Isso significa que o uso dessa verba em compra de equipamentos, por exemplo, é vetado. Além de compra de material e pagamento de folha, também é considerado custeio a quitação de contas, a manutenção de equipamentos já existentes na unidade, entre outros compromissos da unidade hospitalar. (As informações do A Tarde)
Nenhum comentário:
Postar um comentário