terça-feira, 30 de agosto de 2016

UPAS DE SETE MUNICÍPIOS RECEBERÃO VERBA DO GOVERNO FEDERAL

Nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Bahia foram habilitadas pelo Ministério da Saúde para receber, mensalmente, do governo federal verbas de custeio - recursos carimbados para aquisição de material hospitalar, quitação de folha de pagamento e outras despesas semelhantes. Ao todo, até o final do ano, R$ 17,940 milhões serão repassados em parcelas mensais para unidades localizadas nos municípios de Salvador, Lauro de Freitas, Vera Cruz, Dias D'Ávila, Itapetinga, Guanambi e Teixeira de Freitas.

A capital baiana é a única cidade que habilitou três UPAs para receber as verbas. Os outros seis municípios terão, cada um deles, uma unidade contemplada. O órgão federal não informou quais as três unidades de Salvador que estão na lista, mas, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), quatro UPAs administradas pela prefeitura da capital aguardam pela habilitação. São as Unidades de Pronto Atendimento dos bairros de São Cristóvão, Brotas, Paripe e Pirajá.Todas as quatro, explica o titular da SMS, José Antônio Rodrigues Alves, são UPAs do tipo 3 (o mais complexo existente), o que lhes garante o repasse de R$ 300 mil mensais da União a partir da data de habilitação.

Críticas - "É uma verba tímida ainda, mas que podemos aumentar depois", critica o secretário, informando que o custo mensal de cada UPA do tipo é de R$ 1,3 milhão. "A outra parte é coberta pela prefeitura", frisou o gestor. Ele afirmou, ainda, que o processo de habilitação das quatro unidades soteropolitanas se arrasta, em alguns casos, desde janeiro. Em outros, porém, a resposta do ministério foi veloz. "A unidade de São Cristóvão está funcionando desde o começo do ano esperando a verba, a de Brotas desde maio, mas o ministério demorou. Já a de Pirajá e a de Paripe começaram a funcionar em junho", disse Alves.

Outras cinco UPAs de Salvador - Periperi, Valéria, San Martin, Barris e Itapuã - já estão habilitadas pelo Ministério da Saúde, lembrou o secretário. Essas últimas, no entanto, recebem o valor de R$ 500 mil, pois tiveram as equipes e estruturas avaliadas como positivas pelos fiscais do governo federal.

Esses valores, que chegam a ser repassados com até dois meses de atraso, também servem para o custeio dos serviços. Isso significa que o uso dessa verba em compra de equipamentos, por exemplo, é vetado. Além de compra de material e pagamento de folha, também é considerado custeio a quitação de contas, a manutenção de equipamentos já existentes na unidade, entre outros compromissos da unidade hospitalar. (As informações do A Tarde)

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