terça-feira, 2 de agosto de 2016

VADÃO NÃO ACREDITA EM EVOLUÇÃO DO FUTEBOL FEMININO NO PAÍS MESMO COM ACASO DE OURO OLÍMPICO

São duas medalhas de prata na história até agora, conquistadas nos Jogos de Atenas-2004 e Pequim-2008. As meninas do futebol do Brasil terão mais uma chance de ganhar o sonhado ouro, dessa vez em casa, nos Jogos do Rio-2016. Amanhã, às 16h, no estádio Engenhão, no Rio, as meninas enfrentam estreiam diante da China. Sábado será a vez de encarar a Suécia, no mesmo local, enquanto dia 9 a seleção pega a África do Sul, na Arena Amazônia.

O sonho da medalha dourada talvez seja do mesmo tamanho da responsabilidade. Sabendo disso, o técnico Vadão tratou de mandar um recado para os “corneteiros” de plantão. Segundo ele, o possível título não mudará muito a situação do futebol feminino jogado no Brasil. “Vamos supor que ganhemos a medalha de ouro para dar um grande impulso à modalidade. Vamos admitir que a gente vença. No dia seguinte, vai ter futebol feminino nas escolas? No dia seguinte, as prefeituras vão decidir fazer uma escolinha de futebol feminino? O que nos falta é isso. O incentivo social”, criticou o treinador brasileiro.

Camisa 10 do Brasil e eleita a melhor do mundo por cinco vezes consecutivas, de 2006 a 2010, a alagoana Marta não vê a hora de entrar em campo e receber o apoio da torcida. No Pan-Americano de 2007, realizado também em terras cariocas, a seleção brasileira ficou com o título ao bater os Estados Unidos por 5x0. Cerca de 70 mil pessoas estiveram no Maracanã para a decisão.

“A gente espera que a torcida compareça em peso. Tenho boas lembranças do Pan e espero reviver isso tudo em uma Olimpíada. A torcida será um fator fundamental para nós. No lance que achamos que não vamos chegar, quando a torcida grita, nos impulsiona e a gente consegue”, disse Marta, hoje com 30 anos.

Baianas - A seleção feminina conta com três baianas no elenco: a lateral Fabiana, a zagueira Rafaelle e a meio-campista Formiga. As duas últimas são titulares na equipe de Vadão.

Pernambucana arretada Camisa 1: A goleira Bárbara, 28 anos, vai disputar a sua terceira Olimpíada pela seleção. Pernambucana, ela é a única representante do seu estado a participar de uma edição dos Jogos Olímpicos no futebol feminino. “Se não fosse pelos pernambucanos me dando força, não teria chegado aqui. Fico feliz em saber isso. Ajuda a dar visibilidade para Pernambuco e a modalidade”, disse ela, agradecida. (As informações do Correio)

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