São duas medalhas de prata na história até agora, conquistadas nos Jogos de Atenas-2004 e Pequim-2008. As meninas do futebol do Brasil terão mais uma chance de ganhar o sonhado ouro, dessa vez em casa, nos Jogos do Rio-2016. Amanhã, às 16h, no estádio Engenhão, no Rio, as meninas enfrentam estreiam diante da China. Sábado será a vez de encarar a Suécia, no mesmo local, enquanto dia 9 a seleção pega a África do Sul, na Arena Amazônia.
O sonho da medalha dourada talvez seja do mesmo tamanho da responsabilidade. Sabendo disso, o técnico Vadão tratou de mandar um recado para os “corneteiros” de plantão. Segundo ele, o possível título não mudará muito a situação do futebol feminino jogado no Brasil. “Vamos supor que ganhemos a medalha de ouro para dar um grande impulso à modalidade. Vamos admitir que a gente vença. No dia seguinte, vai ter futebol feminino nas escolas? No dia seguinte, as prefeituras vão decidir fazer uma escolinha de futebol feminino? O que nos falta é isso. O incentivo social”, criticou o treinador brasileiro.
Camisa 10 do Brasil e eleita a melhor do mundo por cinco vezes consecutivas, de 2006 a 2010, a alagoana Marta não vê a hora de entrar em campo e receber o apoio da torcida. No Pan-Americano de 2007, realizado também em terras cariocas, a seleção brasileira ficou com o título ao bater os Estados Unidos por 5x0. Cerca de 70 mil pessoas estiveram no Maracanã para a decisão.
“A gente espera que a torcida compareça em peso. Tenho boas lembranças do Pan e espero reviver isso tudo em uma Olimpíada. A torcida será um fator fundamental para nós. No lance que achamos que não vamos chegar, quando a torcida grita, nos impulsiona e a gente consegue”, disse Marta, hoje com 30 anos.
Baianas - A seleção feminina conta com três baianas no elenco: a lateral Fabiana, a zagueira Rafaelle e a meio-campista Formiga. As duas últimas são titulares na equipe de Vadão.
Pernambucana arretada Camisa 1: A goleira Bárbara, 28 anos, vai disputar a sua terceira Olimpíada pela seleção. Pernambucana, ela é a única representante do seu estado a participar de uma edição dos Jogos Olímpicos no futebol feminino. “Se não fosse pelos pernambucanos me dando força, não teria chegado aqui. Fico feliz em saber isso. Ajuda a dar visibilidade para Pernambuco e a modalidade”, disse ela, agradecida. (As informações do Correio)
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