terça-feira, 31 de janeiro de 2017

NOVA UNIDADE TEM A PROPOSTA DE ACELERAR AÇÕES NAS VARAS DE FAMÍLIA

Ações judiciais de divórcio, guarda, investigação de paternidade e separação consensual poderão ser resolvidas mais rapidamente no novo Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos (Cejusc), no Fórum das Famílias, bairro de Nazaré, em Salvador. A unidade foi inaugurada, no final da tarde desta segunda-feira, 30, pela presidente do Tribunal de Justiça (TJ), Maria do Socorro Barreto Santiago. Na ocasião, a desembargadora explicou que uma das funções do Cejusc é desafogar o Judiciário.

“Nosso objetivo é evitar a demora e tornar o processo eficiente, de forma a dar uma resposta ao cidadão. Nós queremos que as pessoas se entendam e percebam que aqui também é um lugar para sorrir e ser feliz”, pontuou Santiago. A juíza da 3ª Vara de Família, Newcy Cunha, será a coordenadora da unidade. Ela explica que a equipe será formada por mediadores, assistentes sociais, advogados e psicólogos.

“Tudo que envolver as varas de família poderá passar pela mediação. Obviamente que, questões como alienação parental e divórcios mal resolvidos entre as pessoas, terão uma ênfase maior, mas toda e qualquer ação que envolva direito de família poderá ser trazida para mediação”, elucida Cunha.

O Cejusc conta com três salas de mediadores e três salas de oficina de parentalidade, que busca tratar pais, mães, filhos, com uma equipe interdisciplinar. “Tanto assistentes sociais, quanto psicólogos e pessoas da área de Ciências Humanas estarão a disposição desses casais para orientar e mostrar a necessidade de se ter um lar equilibrado, mesmo que não façam mais parte, conjuntamente, daquela família”, acrescenta a juíza.

Demanda - O Judiciário recebeu, só no ano passado, 23.634 novos processos na área de família. Só este ano, já haviam 1.371 novas ações, até a última sexta. A previsão é de que a nova unidade do Cejusc auxilie na resolução de cerca de 25 mil processos que tramitam, nas 14 varas de Família de Salvador.

Apesar da expectativa, Cunha diz que o foco não é melhorar a estatística. “Não objetivamos um número de processos resolvidos, mas sim, pessoas satisfeitas e de bem com a vida, podendo decidir o seu caminho e garantir tranquilidade familiar, porque é isso que a mediação busca . Queremos fazer com muito cuidado, carinho e responsabilidade, para que essas mediações deem resultado”, pondera. (As informações do A Tarde)

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