quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

NÚMERO DE RESGATADOS POR TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO É MENOR DESDE 2000

Mais de 660 trabalhadores foram resgatados por grupos móveis de combate ao trabalho escravo em 2016, menor número desde 2000, quando foram encontradas 516 pessoas em situação de trabalho análogo à escravidão. Segundo informações do portal G1, com dados do Ministério do Trabalho, a queda foi de 34% em relação a 2015, quando 1.010 pessoas foram resgatadas. O estado com maior quantidade de pessoas libertadas foi Minas Gerais (141 trabalhadores), o que corresponde a 21% do total no país. Minas ocupa a liderança desde 2013, quando substituiu o Pará, que em 2016 ficou em terceiro, com 77 resgates.

O Mato Grosso do Sul é o segundo, com 82. Também houve uma redução nas operações de busca: foram 108 contra 189 em 2013, ano em que foi registrado o maior número de ações. O número de estabelecimentos vistoriados foi de 182, o mais baixo desde 2002. O Ministério do Trabalho justificou a diminuição com alguns fatores, entre eles, a paralisação dos auditores fiscais, iniciada em agosto de 2015, "o que provocou uma redução do quadro de auditores que realizam a fiscalização, afetando os números finais de 2016, tanto em operações como em resgates e estabelecimentos inspecionados".

O MTE também aponta que "neste mesmo período, houve a junção e depois separação do Ministério do Trabalho com a Previdência Social, o que gerou um impasse burocrático, provocando a falta de repasse de recursos”. No entanto, a pasta afirma que "todas as denúncias urgentes foram atendidas pelas equipes de fiscalização, mesmo em períodos de greve".

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