O decreto também prevê a realização de convênios através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e/ou Secretaria Municipal de Educação (SMED) para a realização de cursos e treinamentos para os profissionais.
Dados da SSP
Nenhuma mulher foi morta vítima de feminicídio em Salvador entre janeiro e maio deste ano, de acordo com dados divulgados em julho pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). A pasta desconsidera como feminicídios crimes como a morte da estudante Andreza Victória Santana da Paixão, 15 anos, morta pelo ex-namorado em abril, e de Cássia Cristina Conceição, 47, morta a facadas também pelo ex no mês de março. Os dois crimes ocorreram em Nova Brasília de Itapuã.
A ausência de casos nas estatísticas da capital foi recebida com surpresa pela promotora de Justiça Márcia Teixeira, coordenadora do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAODH), do Ministério Pública do Estado (MP-BA). Segundo a promotora, há algumas explicações para a falta de ocorrências do crime nos registros policiais. “Ou isso é um caso de desinformação, o que eu não acredito que seja porque vem se falando sobre isso o tempo todo, ou é uma questão relacionada ao sistema patriarcal que não permite que os profissionais da polícia reflitam sobre o assunto e contexto da lei”, declara.
Feminicídio
Desde 2015, o feminicídio é uma circunstância qualificadora do homicídio e, em termos simples, ocorre quando uma mulher é assassinada por ser mulher. Dois anos após a instauração da lei que especifica o feminicídio, a Bahia registrou três condenações pelo crime.
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