A praticamente duas semanas do fim do prazo para desincompatibilização dos ministros que vão disputar cargos nas próximas eleições, o governo começa a preparar uma cerimônia de despedida para os que saem e de posse coletiva dos novos ministros. Pelo menos dez ministros deixarão o cargo até o próximo dia 3.
O ex-ministro da Justiça e agora pré-candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, foi o primeiro a deixar a Esplanada para se dedicar exclusivamente à campanha. Também saem do governo a ministra Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil, que concorrerá à Presidência da República, e os ministros das Comunicações, Hélio Costa, Edison Lobão, de Minas e Energia, e Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional.
Costa deve disputar o governo de Minas Gerais ou concorrer à reeleição para senador, Lobão tentará se reeleger senador pelo Maranhão e Geddel concorrerá ao governo da Bahia. Os ministros José Pimentel, da Previdência Social, Reinhold Stephanes, da Agricultura, e Edson Santos, da Igualdade Racial, saem para tentar a reeleição como deputados federais pelo Ceará, pelo Paraná e pelo Rio de Janeiro, respetivamente.
Carlos Minc, titular do Meio Ambiente, disputará novo mandato de deputado estadual no Rio de Janeiro, e Alfredo Nascimento, dos Transportes, Alfredo Nascimento, disputará o governo do Amazonas. O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, ainda não decidiu se deixa o governo. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que tem status de ministro, também não resolveu se deixará o cargo para concorrer ao governo de Goiás.
O secretário de Portos, Pedro Brito, está em situação semelhante. Assessores da secretaria informam que a possibilidade de Brito sair candidato a deputado federal pelo Ceará, como deseja seu partido, o PSB. O presidente Lula, no entanto, já teria conversado com Brito na tentativa de convencê-lo a permanecer no cargo. (As informações são da Agência Brasil)
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