quarta-feira, 24 de março de 2010

TECNOLOGIA E PRÁTICA COMO DIFERENCIAIS NO TREINAMENTO DE RECURSOS HUMANOS


O processo de globalização para o mercado empresarial é implacável, e um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas é conquistar resultados rápidos, lucrativos, mas acima de tudo duradouros. Para isso, profissionais qualificados e motivados são as ferramentas primordiais para alcançar o sucesso. Cientes desta necessidade, as corporações cada vez mais têm investido em treinamentos de recursos humanos como forma de maximizar o retorno de seus colaboradores.

Entretanto, a maior dificuldade dos empresários está em encontrar uma ferramenta que contemple efetivamente a área de atuação de seus empregados e de sua empresa, fuja do convencional e traga os retornos desejados. Uma das técnicas que tem ganhado força no mercado são os Jogos de Negócios.

O principal diferencial entre o treinamento convencional e os jogos é que ao testar uma teoria na prática, o aluno verifica na hora o resultado, conhecendo e assimilando melhor o processo. Sem contar os custos para a empresa, cerca de 40% mais em conta. Além disso, os Jogos de Negócios podem ser criados de acordo com as necessidades de cada empresa.

“As ações permitem a precisão em gerar rotinas de um ambiente competitivo, testar cenários, processos, decisões de marketing, análises econômicas, gestão de logística e possíveis modelos operacionais para minimizar custos, elencar possíveis riscos e testar decisões antes de efetivá-las”, afirma Fernando Arbache, presidente da Arbache Consultoria, de São Paulo, com forte atuação na região Nordeste do Brasil, e que no inicio do mês de março esteve na Toyota, nos Estados Unidos, para acompanhar a realização de um jogo e, posteriormente, irá desenvolver uma ferramenta que atenda as necessidades da filial brasileira da empresa automobilística.

Para as empresas o retorno dos Jogos de Negócios é fantástico, afinal, graças à tecnologia aplicada por meio de um simulador em computador, é possível analisar a performance dos participantes (em grupo e individualmente) em várias vertentes como foco nos resultados, capacidade de liderança, comprometimento, entre outros que possibilitam a adequação dos colaboradores em cargos e áreas em que mais se destacam como profissionais, ou seja, “é muito mais do que um treinamento, é uma análise de recursos humanos”, afirma Arbache.

Doutor em Sistemas de Informação e Inteligência de Mercado (ITA), Fernando Arbache é docente das cadeiras de Logística e Administração de Projetos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Professor do Alto Comando da Marinha de Guerra Brasileira, nas cadeiras de Logística e Sistemas de Informação. Além disso, é autor do livro Logística empresarial, da editora Petrobras, e Gestão de Logística, Distribuição e Trade Marketing, da Editora FGV.

Para Arbache, “por serem extremamente versáteis, os Jogos de Negócios ganham a preferência das empresas principalmente por serem desenvolvidos de acordo com as necessidades de cada instituição. Por isso, me empenho na formatação e divulgação dos jogos”.

Por: Sergio Toniello

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