Elaborado a pedido do juiz da 13ª Vara Federal, Carlos D’Ávila Teixeira, o documento é fruto da análise de uma equipe multidisciplinar, sob a coordenação do urbanista Luiz Antônio de Souza. Os peritos afirmam que a proposta municipal, se implantada, continuará a agredir a orla marítima de Salvador, além de ser omissa em diversas questões técnicas.
Segundo os técnicos, o novo projeto não apresenta viabilidade de instalação de um sistema de esgotamento sanitário, nem de coleta de lixo. “Mesmo admitindo que o trabalho apresentado seja uma proposta, isto é, uma ideia a ser aperfeiçoada e desenvolvida, boa parte é delineada por meio de insuficientes desenhos esquemáticos. Os documentos apresentados são insuficientes como justificativa como porte de intervenção”, lê-se no laudo.
Um outro aspecto observado pelos especialistas, é que a proposta não define o número de cadeiras e mesas que serão instaladas em cada uma das 266 novas barracas de praia. “O projeto que analisamos realmente apresentava mais inadequações do que adequações”, diz o arquiteto e urbanista Armando Branco, um dos integrantes da equipe.( Informações são do A tarde)
Letícia Rastely
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