Funcionários da Polícia Civil, em greve há seis dias, se reúnem amanhã (25), em frente ao Fórum Rui Barbosa, no Campo da Pólvora, em movimento pela aprovação do projeto de lei 446/300, que será votado no mesmo dia, na Câmara dos Deputados, em Brasília. A depender do resultado, a categoria pode paralisar completamente as atividades, hoje mantidas em 30% .
O projeto prevê que funcionários da Polícia Civil tenham um piso salarial nacional. De acordo com o secretário- geral do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc), Bernardino Gayoso, o piso inicial de um policial em Brasília é cerca de quatro vezes maior do que na Bahia.
Com a greve, estão suspensas atividades como investigação, emissão de identidade e laudos de arrombamento, perícia, antecedentes criminais e veículos. Continuam serviços como custódia de presos, levantamento cadavérico e prisão em flagrante, apenas quando conduzida pela Polícia Militar.
A lei tramita desde 2008. Segundo Gayoso, a indisposição dos deputados na votação pode levá-los a suspender completamente os serviços da corporação.
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