Ao ser questionado sobre o reajuste de 7,7% para os aposentados, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, disse que vai apoiar a decisão que for tomada pelo governo. A Câmara aprovou ontem o índice, que é superior ao proposto pelo governo, e a matéria ainda será votada no Senado.
Durante palestra em reunião-almoço na Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul) Serra avaliou que o controle de custos "saiu de moda" no País. "Custo do governo é uma batalha permanente" afirmou. "Saiu de moda", acrescentou, dizendo que "alguns Estados e municípios fazem, mas nacionalmente saiu de moda". Como exemplo de corte de custos, citou que em seu governo em São Paulo foram cortados 30 a 40% dos cargos de livre nomeação e "ninguém notou".
Em uma crítica ao governo, afirmou que as agências reguladoras passaram a ser "loteadas politicamente". Voltou a dizer que defende um "ativismo governamental", com função reguladora em vez de interventora, e disse que não aceitou indicações políticas para cargos de direção e secretarias quando governou São Paulo.
Para Serra, há um fenômeno "grave na política brasileira" quando "se substitui a ética individual pela ética do partido". (As informações são da Agência Estado)
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