Representantes de cerca de 100 blocos afros, afoxés, indígenas, travestidos e de trios independentes ingressaram com ação na Justiça reivindicando 30% do lucro dos camarotes, na avaliação deles, gerado pelos seus desfiles. O argumento dos blocos é de que os camarotes estão captando os patrocínios que antes iam para as entidades carnavalescas.
De acordo com o jurista Augusto Aras, que assina a ação, o percentual foi calculado com base na Lei 9.615/98, a Lei Pelé, que determina a distribuição de 20% dos lucros obtidos em partidas de futebol entre os atletas que a disputaram. “Os apartados dos lucros exorbitantes são os que fazem a festa.
No entanto, não recebem um tostão”, argumenta o presidente da Associação de blocos de Salvador, Otto Pípolo. “Acho uma reivindicação sem lógica e muito oportunista, com números extraídos sem nenhum fundamento. Nada que possa ser levado a sério”, opinou Joaquim Nery, diretor da Central do Carnaval. (As Informações da Tribuna)
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