Uma constatação das equipes de abordagem da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (SEMPS) que estão nas ruas no período da Copa do Mundo visando coibir o trabalho infantil e a exploração sexual de crianças e adolescentes: familiares e pais insistem em levar filhos menores de 18 anos para trabalhar nas ruas de Salvador ou mesmo para pedir contribuições para os frequentadores dos eventos.
Nessa segunda feira (23/06) a Coordenadoria de Proteção Social Especial da SEMPS realizou 624 abordagens, ao longo do dia, que resultaram em 41 flagrantes de trabalho irregular. Seis menores que estavam desacompanhados foram encaminhados para o Centro de Referência de Assistência Social ( CRAS), os outros 35 foram reencaminhados para suas casas.
Muitos pais ou parentes de crianças insistiam em mantê-las nas ruas, mas a determinação do Secretario Henrique Trindade, da SEMPS, é de cumprir a risca o Estatuto da Criança e do Adolescente: " oferecemos abrigamento, cestas básicas para as famílias carentes e mesmo acompanhamento posterior nas nossas unidades de atendimento, mas, agora, não vamos transigir, pois lugar de criança não é trabalhando nas ruas nem ficando exposta à exploração sexual", pontua o secretário.
Os profissionais da SEMPS voltam a atuar nesta quarta feira (25) dia do jogo entre Bósnia e Irã na Fonte Nova e nos dias 28 e 29 de junho e 01,04, 05, 08, 09, 12 e 13 de julho. As equipes concentram sua ação no Pelourinho/Centro Histórico e no bairro da Barra, locais onde os eventos musicais reúnem grandes contingentes de baianos e turistas, e nos bairros do Imbui e Plataforma onde igualmente são realizados eventos em razão da Copa do Mundo.
Por: Sergio Tonielo
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