Ânimos exaltados e discussões acaloradas marcaram a audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira, 26, pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia, que reuniu cerca de 200 participantes. O objetivo era colocar em pauta a ação da Polícia Militar que deixou 12 mortos e três feridos no Cabula, na madrugada do dia 6 de fevereiro. Participaram do encontro representantes de organizações sociais e também policiais, que defenderam a ação dos colegas de profissão no caso.
Eles afirmaram que estão sendo acusados pela sociedade, além de serem injustiçados e ganharem baixos salários. A intervenção provocou uma reação por parte das outras pessoas, inclusive as que aderiram à campanha "Reaja ou será morto(a)". Elas denunciaram que estariam sofrendo ameaças por e-mail.
Outro ponto que gerou desentendimento foi a declaração do promotor de Justiça Davi Gallo - que acompanha a investigação do caso - ao Jornal Massa! sobre um toque de recolher no bairro, imposto por traficantes, que o impediu de colher depoimentos dos moradores para apurar a morte das 12 pessoas. Os policiais presentes na audiência rebateram a informação e disseram que não existe toque de recolher.
Violência no estado - Segundo Relatório 2014/15 da Anistia Internacional "O Estado dos Direitos Humanos no Mundo", lançado nesta quarta-feira, 25, a Bahia é um dos estados que apresenta maior número de casos de homicídio e violação de direitos humanos. A pesquisa foi feita em 160 países, avaliando questões relacionadas à segurança e à situação dos direitos humanos nestes locais. (As informações do A Tarde)
Nenhum comentário:
Postar um comentário