quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

IGREJA INCENTIVA VOLUNTARIADO EM NOVA CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Nas palavras do arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, “a Igreja deve participar da vida em sociedade”. E foi com esse pensamento que a Campanha da Fraternidade 2015 foi lançada, ontem, com o tema Fraternidade: Igreja e Sociedade e o lema ‘Eu vim para servir’. A campanha deste ano tem como objetivo abordar as relações estabelecidas entre igreja e sociedade e estimular o voluntariado entre os fiéis. “O que é importante para a sociedade também é importante para a igreja. A sociedade tem vivido grandes desafios, como a violência, por exemplo, e a igreja não pode ignorá-los”, disse.

“No início, a campanha atendia apenas às demandas internas da própria igreja, mas depois, com a grande adesão e com os bons resultados, percebemos que ela deveria se estender para toda a sociedade”, afirmou dom Murilo. Em sua 51ª edição em Salvador, a principal ação da Campanha da Fraternidade deste ano acontecerá no próximo dia 8, quando serão celebradas, ao mesmo tempo, três missas na Basílica Santuário Nossa Senhora da Conceição da Praia, no Comércio, Paróquia Nossa Senhora das Dores, no Lobato, e na Paróquia Nossa Senhora dos Mares, no Largo dos Mares.

Após as celebrações – que terão início às 6h30 - os fiéis seguirão em procissão até a Igreja do Bonfim, onde receberão a bênção do arcebispo. A Campanha da Fraternidade começou ontem, Quarta-Feira de Cinzas, e vai até o Domingo de Ramos. Nesse dia, 27 de março, acontecerá a coleta de dinheiro, na qual o valor será destinado a ações dentro do tema da iniciativa. Esse é o caso do Projeto Consolação, que atende a 62 famílias do Nordeste de Amaralina e proximidades que perderam filhos de forma violenta.

“Nós acolhemos essas pessoas, porque entendemos que a dor da perda é muito grande. É nesse espaço que elas podem desabafar, abrir o coração. O tema da campanha deste ano é muito importante, porque dialoga com o nosso trabalho, que é servir ao próximo, independente de quem seja”, contou Rita Nascimento, uma das coordenadoras do projeto no bairro. (As informações do Correio)

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