De janeiro até abril deste ano foram financiados 154 mil imóveis no país, número 8% menor que o de igual período de 2014, segundo a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Em um período de 12 meses, terminado em abril, a queda de financiamentos foi de 5,2% em relação aos 12 meses anteriores.
A queda ocorre em meio à desaceleração da economia e à baixa de R$ 29,2 bilhões em aplicações na caderneta de poupança entre janeiro e abril. Essa é a principal fonte dos recursos que os bancos destinam para a habitação. Com as altas seguidas da taxa de juros Selic, mais investimentos têm migrado para aplicações em renda fixa.
Os investidores buscam ganhos maiores, já que o rendimento desse tipo de investimento está atrelado à taxa. A tendência é que o montante retirado das cadernetas de poupança continue a aumentar, para R$ 50 bilhões até o fim deste ano. Nesse contexto, a Caixa Econômica Federal, que é a maior financiadora habitacional do país, tem criado filas de espera para atender novos pedidos de empréstimo imobiliário.
A instituição também tem aumentado a taxa de avaliação de imóvel para financiamento e reduzido o valor de empréstimos para imóveis usados. Apesar dos números ruins do quadrimestre e do período de 12 meses, abril teve aceleração frente a março, com alta de 20,8% no número de financiamentos, de acordo com os dados da Abecip. Na comparação com abril de 2014, o aumento foi de 2%. (As informações do G1)
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