O governo do Estado realizou a segunda audiência pública sobre o projeto de segurança hídrica do Vale do Parimirim nesta terça-feira (26), no Colégio Paulo VI, em Rio do Pires, no centro-sul da Bahia. A reunião teve a participação de cerca de 500 pessoas, entre prefeitos da região, lideranças locas, moradores e representantes do governo e da sociedade civil dos municípios de Rio do Pires, Ibitiara e Caturama. A chefe de gabinete da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Cibele Carvalho, que representou o titular da pasta, Eugênio Spengler, destacou que o projeto faz parte do programa Água para Todos, que já atendeu 4,5 milhões de pessoas com abastecimento de água e 2 milhões com esgotamento sanitário.
No caso da obra em Zabumbão que é alvo da discussão, são seis municípios e sete localidades da região beneficiadas, em um total de aproximadamente 50 mil habitantes. “Queremos discutir também a contratação do projeto para a construção das barragens dos Rios da Caixa e dos Remédios, com investimentos na ordem de R$ 4,4 milhões, que vão permitir o reforço da disponibilidade de água na Bacia do Paramirim nos próximos anos”, disse. Já o diretor de Aguas do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Bruno Jardim, ressaltou ser necessária a administração do uso da água da região.
“A adutora e as barragens serão de fundamental importância para a segurança hídrica do Vale do Paramirim, e o uso sustentável da água é uma necessidade que precisa ser respeitada”, apontou. O vice-prefeito de Rio do Pires, Vânio Santos, acredita que a audiência pública aponta para ações futuras para o município e toda a região. “Queremos que cidades circunvizinhas se unam a nós nesse projeto, para que a água não se torne um problema para a região”. O presidente do Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Paramirim e Santo Onofre, Anselmo Caires, no entanto, discorda da discussão. “É um projeto maquiado. É uma tamanha irresponsabilidade”, atacou o gestor. (As informações do BN)
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