O português Luís Figo anunciou a retirada do seu nome da eleição à presidência da Fifa nesta quinta-feira (21). O ex-jogador criticou a falta de democracia durante o processo eleitoral, que ocorrerá daqui há oito dias, em Zurique. "Este processo eleitoral é tudo menos isso, uma eleição. Este processo é um plebiscito de entrega do poder absoluto a um só homem – algo que me recuso a legitimar...", escreveu nas redes sociais.
"...É por isso que, após ter refletido de forma individual e partilhando opiniões com dois outros candidatos neste processo, entendo que o que vai acontecer dia 29 de maio em Zurique não é um ato eleitoral normal. E não sendo, não contam comigo". "Minha decisão está tomada, não disputarei aquilo a que chamaram ato eleitoral para a presidência da Fifa", disse Figo.
Figo argumenta ainda que não houve debates nem oportunidade de apresentação dos candidatos para mostrarem um plano de mandato. Entre as propostas apresentadas pelo português está o aumento do número de equipes da Copa do Mundo, uso da tecnologia no futebol e um maior investimento nas categorias de base ao redor do mundo.
"O universo de um esporte que me deu tudo o que sou e a quem me predispus a devolver agora, fora de campo, está sedento de mudança. A Fifa precisa de uma mudança, e eu entendo que essa mudança é urgente", continuou o português. Figo defendia que fosse dividida metade da receita da Fifa entre todas as federações, para que pudessem modernizar a estrutura para o fomento de futebol entre os jovens.
Outro candidato que desistiu de concorrer ao cargo foi o holandês Michael Van Praag. Presidente da federação holandesa, Van Praag anunciou também nesta quinta a retirada de sua candidatura e o apoio a Ali bin al-Hussein, único adversário restante na disputa à presidência da Fifa. O atual presidente da entidade é o suíço Joseph Blatter, que assumiu o cargo em 1998. (as informações do G1)
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