O município dispõe de planejamento para a contenção de 64 encostas em Salvador. No entanto, 38 delas aguardam liberação de verba do governo federal. Outras 20 serão feitas com recursos próprios. O balanço foi feito pelo prefeito ACM Neto, nesta sexta-feira, 28, durante vistoria de duas obras em morros de São Tomé de Paripe, no subúrbio ferroviário.
"Ontem (quinta-feira, 27), o ministro (Gilberto Occhi) me informou, também, que estaríamos autorizados a licitar mais seis encostas com valor total de R$ 21 milhões, sendo que essas são novas, cujos projetos foram apresentados agora pela prefeitura, depois do episódio das chuvas", disse.
Segundo a assessoria da prefeitura, as seis encostas que devem receber intervenção emergencial ficam nas ruas Candinho Fernandes, do Bom Juá, Barro Branco (Alto do Peru), José Sales (Fazenda Grande do Retiro), Maria Amaral (Bela Vista do Lobato) e do Ocidente (Fazenda Grande do Retiro).
Das que aguardam liberação de verba federal, 20 estão vinculadas ao Ministério das Cidades. "Já com o Ministério da Integração Nacional (MI), estamos aguardando e está em fase final a revisão da metafísica de 18 encostas cuja licitação foi realizada equivocadamente no passado e tivemos que refazer os projetos", acrescentou Neto. A previsão é que a licitação seja autorizada até o próximo mês.
O MI informou, via assessoria, que o convênio no valor de R$ 9,5 milhões, para a contenção de 18 encostas em Salvador apresenta pendências. O município precisa entregar os projetos de engenharia para análise do MI, para que a licitação e contratação possam ser realizadas e recursos remanescentes transferidos. Do total empenhado, já foi utilizado R$ 1,5 milhão.
Vistoria - Das duas obras vistoriadas nesta sexta pelo prefeito, uma - próxima à Igreja do Alto de São Tomé de Paripe - tem investimento de R$ 1,75 milhão. Segundo o secretário de Infraestrutura, Paulo Fontana, essa deve ser finalizada em até seis meses.
A segunda intervenção, na 2ª Travessa do Alto das Pontes, com investimento de R$ 475 mil, tem o mesmo prazo para conclusão. Moradora da região há 47 anos, Ana Nery Fonseca, 52, reclamou das ações pontuais. "Essa obra em São Tomé vai amparar a casa de muita gente, mas o problema é que nessa localidade há mais de cinco encostas que preocupam. Ainda há muito a ser feito", ressaltou.
Fontana disse que algumas ações estão sendo feitas e todas as intervenções superam R$ 50 milhões. "Temos uma demanda grande, mas há mais de 50 encostas onde estão sendo feitas as contenções", destacou. Nesta sexta, o prefeito ainda vistoriou obras de pavimentação e drenagem na rua Eduardo Dotto, que liga São Tomé de Paripe a Tubarão, e na rua Iriguaçu, uma das principais vias de Tubarão. (As informações do A Tarde)
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