A sobrinha de uma mulher de 52 anos que esteve internada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Pedro, em São Paulo, afirmou que a tia foi "torturada" por um médico. De acordo com ela, o profissional usou uma sonda de grosso calibre na paciente, que estava bastante fraca, mas consciente.
Ester da Silva sofre de hepatite C, em estágio avançado, doença pulmonar crônica e cirrose. De acordo com a sobrinha Katia Silva Dourado, 41, devido ao quadro clínico, ela necessita ser hospitalizada regularmente.
"Minha tia chegou muito fraca ao setor de emergência, não conseguia abrir os olhos, mas ainda estava consciente. O médico dizia que a faria abrir os olhos de qualquer maneira e pediu para o enfermeiro colocar a maior sonda que tivesse pelo nariz de minha tia. Esse procedimento a machucou e a fez sangrar bastante", contou em entrevista ao G1.
Ainda de acordo com ela, o médico ironizava a situação da paciente dizendo para o restante da equipe chegar perto e presenciar a "ressurreição". "Em outro momento ele chegou a dizer à minha tia que o problema dela era falta de homem", lembrou.
O caso foi registrado na Polícia Civil como lesão corporal e constrangimento. Já a prefeitura do município, afirmou que abriu um processo administrativo para investigar o caso. O médico, que não é funcionário público, presta serviços à unidade e já foi afastado; seu último dia de trabalho na rede municipal foi 21 de agosto.
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