O ministro da Defesa, Jaques Wagner, ex-governador da Bahia, e o presidente nacional do PT, Rui Falcão, serão as principais estrelas do encontro que o Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores realiza neste sábado, 1º, no Hotel Fiesta, para debater as conjunturas políticas do Brasil e da Bahia.
Wagner e Rui farão palestras sobre o momento que o país vive para cerca de 150 lideranças petistas da capital e interior. Depois haverá um debate. O evento ocorre um mês e meio após o PT realizar em Salvador seu 5º Congresso Nacional, no Hotel Pestana, com a presença da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Conforme o presidente do PT-Bahia, Everaldo Anunciação, o foco dessa reunião será centrada nos 35 maiores municípios baianos. Essas prefeituras são fundamentais para a eleição de governo do estado em 2018, e, por essa razão, o PT tem muito interesse em eleger o maior número de prefeitos nesses locais.
Pré-candidatos - "Vamos receber lideranças desses municípios para debater as eleições municipais do próximo ano, as discussões sobre a escolha dos candidatos e a política de alianças", disse. Será o momento em que os diretórios municipais devem apresentar os pré-candidatos. Onde houver mais de um, o partido pretende chegar a "consensos" para evitar fissuras.
Um dos problemas a serem resolvidos pela direção do PT é a questão de Camaçari, importante e rico município da região metropolitana de Salvador onde o prefeito, Ademar Delgado (PT), rompeu politicamente com o ex-prefeito e atual deputado federal e também petista Luiz Caetano. Os dois querem disputar a eleição para prefeito em 2016 pelo PT.
Café acaba boato - "O boato de que Delgado iria sair do PT para se filiar ao PSB foi desmentido por Everaldo Anunciação. "Tomei café com ele nesta sexta e o prefeito negou que pretenda deixar nosso partido", disse, achando que a situação em Camaçari vai ser resolvida com negociação e consenso.
"Por enquanto não definimos como vai a ser escolha do nome do PT em municípios com dois ou mais pré-candidatos. Ainda é muito cedo. Faremos isso só em 2016. Mas, repito, a fórmula é buscar o consenso". (As informações do Estadão)
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