Ex-govenador da Bahia e ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner admitiu em entrevista à Folha de S. Paulo que o Partido dos Trabalhadores (PT) "errou" ao não ter realizado uma reforma política e e "acabar reproduzindo metodologias" antigas. Questionado sobre as metodologias, o político afirmou que o financiamento privado para campanhas eleitorais foi uma das ferramentas usadas. "Talvez, porque nunca foi treinado para isto, deve ter feito como naquela velha história: 'Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza'. Quem é treinado erra menos talvez, né?".
Wagner também falou sobre a impopularidade da presidente Dilma Rousseff. "A impopularidade de Dilma hoje é consequência de que a gente teve que consertar medidas tomadas em 2013 e 2014, que tiveram seu lado positivo e, como tudo na vida, também consequências ruins. Mas nunca teve dolo. A banalização do processo como recurso eleitoral é o "impeachment tapetão", que não é com motivo, é para recorrer do jogo que perdi em campo. Mas isso também será cobrado da oposição, porque impopularidade não é crime". Sobre o impeachment, Jaques Wagner afirmou que o processo será "enterrado" pelo governo.
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